domingo, 14 de dezembro de 2008

Na Grécia uma espécie de guerrilha urbana

Na Grécia continuam os confrontos nas ruas, originados pela morte de um jovem de 15 anos baleado pela polícia. Este incidente despoletou uma onda de violência urbana que tem raízes na crise social e económica que o país atravessa.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Avaliar ou não avaliar não é a questão

- Maria de Lurdes Rodrigues: Avalie-se já!
- Sindicatos dos Professores: Nem pensar! Suspensão imediata da avaliação!
- Partidos da Oposição: Blablablablabla... ahhh.... Blablablabla
- Maria de Lurdes Rodrigues: Avalie-se já e, para o ano talvez se façam umas alteraçõezinhas... (de preferência após as eleições)
- Sindicatos dos Professores: Suspensão imediata e revisão completa do estatuto da carreira de docente.
- Maria de Lurdes Rodrigues: O que vocês querem é Auto-avaliação.
- Sindicatos dos Professores: Nós queremos negociar mas a avaliação proposta pela ministra não tem ponta por onde se pegue, ah e já agora isso de só uns poderem subir de categoria é um bocado chato!
A avaliação na educação, como em qualquer área, é fundamental para que se possa corrigir e melhorar o ensino. Contudo a avaliação proposta pelo governo está carregada de burocracia e de incongruências graves que sobrecarregam os professores e os desviam do objectivo primordial, o ensino. Os professores por outro lado reivindicam e bem os defeitos do modelo proposto, mas é indispensável que exista avaliação, da escola, dos alunos e dos professores...

A crise do Subprime

O Ti Joaquim tem uma tasca, na Vila Carrapato, e decide que vai vender copos "fiados"aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouco o preço da dose do tintol e da branquinha (a diferença é o preço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do Ti Joaquim, um ousado administrador formado num curso muito reconhecido, decide que o livrinho das dívidas da tasca constitui, afinal, um activo, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o "fiado" dos fregueses como garantia.
Uns seis "zécutivos" de bancos, mais adiante, pegam no tal "activo", e transformam-no em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrónimo financeiro que ninguém sabe exactamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (os tais livrinhos das dívidas do Ti Joaquim).

Esses derivados são negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e a tasca do Ti Joaquim vai à falência. E toda a cadeia ruiu.